Os EPIs, equipamentos de proteção individual, são dispositivos de segurança e uso pessoal. Os itens minimizam possíveis riscos à saúde durante o exercício de determinadas atividades. São estes – instrumentos indispensáveis – que vamos reforçar ao longo deste artigo com a finalidade de reiterar a importância de cada um deles em determinadas situações.
Aos vidraceiros e caixilheiros, os EPIs, quando utilizados da forma correta, são responsáveis por manter a integridade física dos profissionais durante uma obra ou construção, evitando negligências e acidentes mais graves.
Enquanto prezam por apresentar o melhor resultado final ao cliente, muitas equipes deixam de lado a própria segurança ou se esquecem de dar a mesma importância a todos os utensílios. Para que se possa evitar ocorrências, cada técnico precisa ter conhecimento dos perigos de sua profissão e estar equipado para garantir sua proteção durante a execução de uma instalação.
Caso você seja o dono de uma vidraçaria (de pequeno, médio ou grande porte), é necessário que se preocupe e confira o uso apropriado dos EPIs em cada serviço prestado. Além disso, também é de sua responsabilidade garantir toda a estrutura necessária para cada funcionário – seguindo as normas trabalhistas. Não só indispensáveis, vale reforçar que o uso dos equipamentos é obrigatório!
Entre os riscos práticos que podem ser evitados com os itens, estão: os cortes causados por quebra das peças e possíveis lesões nos olhos desencadeadas por partículas que podem ser projetadas contra o profissional.
Por essas razões, é vital seguir as recomendações de segurança de cada setor. Cada uma das orientações está descrita na norma “NBR 7199 – Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações”.
Para te auxiliar, listamos os principais equipamentos e o porquê de serem essenciais para vidraceiros e caixilheiros.
As ferramentas foram desenvolvidas exatamente para a proteção do operário nas obras ou lidar com máquinas e objetos cortantes. Ou seja, como apresentamos, seu uso não pode ser ignorado. Além do conhecimento e utilização, é importante também que o vidraceiro tenha treinamento adequado a respeito dos princípios mínimos de segurança.
Para a proteção de olhos, o utensílio utilizado são óculos específicos para o papel. Este garante que nada atinja a região do rosto. Já os protetores auriculares, para os ouvidos, devem ser utilizados em ações que envolvem barulhos em excesso, evitando possíveis perdas auditivas induzidas por ruído ocupacional.
Para se ter uma ideia de tolerância, a recomendação é de 8 horas com 85 decibéis e o máximo é de sete minutos com 115 decibéis, isso de acordo com a NR-15, norma regulamentadora para atividades insalubres.
Alguns cuidados são essenciais para evitar quedas, como o cinto de segurança para trabalhos em altura. Também sobre as atividades em andaimes, por exemplo, é necessário seguir as recomendações da legislação vigente para evitar acidentes fatais. As orientações estão presentes na norma para trabalhos em altura, a NR – 35.
Os capacetes são indispensáveis para a proteção da região. O equipamento é especialmente desenvolvido para a construção civil e seu uso é aconselhado para locais onde as peças e obras são movimentadas acima da cabeça ou serviços com pontes rolantes.
Por se tratar de uma área delicada do corpo humano, seu uso deve ser contínuo e questionado a cada nova situação para que não haja descaso.
Para a segurança das mãos e braços são indicados os modelos de luvas resistentes a cortes e mangotes para isolar o membro superior com o objetivo de protegê-lo de materiais cortantes.
Luvas térmicas também precisam estar à disposição da equipe para trabalhos que envolvem equipamentos com algum risco de queimadura.
Os equipamentos recomendados são sapatos e, em maioria, botas adaptadas para a tarefa. As características que merecem atenção são: biqueira de proteção e sola anti perfurante.
Para maior segurança é indispensável que os calçados não tenham cadarços, pois estes facilitam acidentes ou quedas.
Quando abordamos a questão da proteção da parte frontal do corpo do profissional, estamos nos referindo ao uso de aventais. A peça protege toda a área de possíveis cortes ou queimaduras mais simples.
Neste tópico, também vale reforçar a importância do uso de cinto de segurança em qualquer atividade realizada acima de dois metros do chão. Para sua eficácia, ele deve estar conectado a dispositivos de ancoragem que prendem o funcionário à estrutura, impedindo quedas.
Verificar rotineiramente o estado de cada equipamento, conferir a validade e trocá-los sempre que necessário são ações que, se não cumpridas, configuram negligência.
Vamos supor que aconteça um acidente e uma ferramenta de trabalho caia sobre um profissional da equipe que está usando capacete, mas o utensílio não tem mais a capacidade de absorver impactos. O funcionário sofrerá uma lesão como se estivesse sem proteção. Para evitar gravidades como esta, a recomendação é por manutenções com curtos intervalos.
Também é necessário que, ao adquirir os itens, você verifique o certificado de aprovação, o CA, de cada um dos produtos. O documento é emitido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e serve para indicar as melhores opções disponíveis no mercado, já que há muitos modelos comercializados e alguns não passaram por testes de segurança e garantia de qualidade. Uma das maneiras de conferir é através do próprio site do órgão.
Esses são equipamentos de proteção coletiva e seu uso é indicado em determinadas situações em que há muitas pessoas da equipe exercendo funções próximas, por exemplo, dentro da própria vidraçaria.
Uma lapidação de piso pode promover escorregões em membros da equipe que estão exercendo outros papéis na obra e, para evitar acidentes, a solução é que todos utilizem calçados adequados. Ou seja, os EPCs são usados para garantir a integridade de todos que circulam no local.
Algumas dicas extras para colocar em prática nas empresas são:
Listamos também ideias para preservar a segurança pública nas obras:
Todos os itens citados acima, sem exceções, são obrigatórios de acordo com a norma regulamentadora “NR 6 – Equipamento de proteção individual – EPI”. A lei, inclusive, determina as obrigações de responsabilidade tanto para as empresas como para os trabalhadores.
Contratantes: fornecer os materiais adequados e somente aqueles aprovados pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho, exigir seu uso e orientar o funcionário sobre a utilização correta e conservação.
Contratados: usar os EPIs sempre que realizar uma atividade, responsabilizar-se pela conservação (se este item for fixo a você), comunicar qualquer questão que torne o equipamento impróprio para utilização e cumprir as determinações de uso.
As instituições que não cumprirem com as orientações da NR podem sofrer ações trabalhistas e arcar com possíveis indenizações.
Não há desculpas para não levar este checklist aos mínimos detalhes e preservar a si mesmo e aos seus funcionários. Faça um balanço de seus equipamentos e ofereça o melhor a sua equipe. Lembre-se: é obrigatório!
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