A lapidação nada mais é do que a atividade em que as bordas das peças de vidro plano sofrem desgaste por ferramentas abrasivas com o objetivo de deixá-las lisas e livres de imperfeições. O método é bastante aplicado na produção de tampos de mesas e espelhos, além de ser bastante buscado para a produção de peças decorativas de vidro bisotê, outro estilo de lapidado.
Saindo da questão visual que emoldura o objeto, proporcionando um melhor acabamento que pode ser realizado em diferentes estilos e formas, a técnica também contribui para a segurança dos profissionais e do consumidor – isso porque a lapidação evita quebras, eliminando lascas provenientes do corte. Sem o reparo, essas trincas poderiam levar o vidro a se romper mesmo após sua instalação, tornando-se um perigo ao ambiente.
Uma lapidação bem realizada envolve todo o projeto, desde o alinhamento da indústria que irá se beneficiar da atividade até a expectativa do cliente com a qualidade e formato do produto. Ou seja, é necessário cumprir as questões de segurança e alcançar o resultado final desejado de acordo com o projeto.
Caminhando lado a lado com a modernização do mercado vidreiro, a lapidação – assim como o corte e mais etapas – já conta com a tecnologia da automação. Existem sistemas que apresentam um processo mais ágil e de boa qualidade para as chapas, visando uma larga escala de produção e baixo custo de mão de obra. Para o processo são usadas máquinas compostas ao invés da antiga produção, que era feita com discos de areia.
Algumas dessas máquinas contam com procedimentos pneumáticos de controle de pressão, o que garante que esses insumos tenham maior estimativa de durabilidade. Monitores de controle de tamanho também são encontrados nas ferramentas.
Se você está em busca dos equipamentos para sua vidraçaria realizar a liquidação em alta escala, uma marca bem avaliada no setor é a fabricante italiana Bottero. Outras com excelentes padrões de qualidade são: Lattuada, Bavone, Schiatti, Intermac e Usemak.
Porém, nem sempre qualquer processadora é capaz de sanar todas as questões apresentadas na peça com perfeição. Para evitar erros é fundamental escolher uma máquina que esteja ajustada às necessidades e demandas de sua empresa. Optar pelo modelo mais moderno ou de maior custo não garante uma boa atividade em seu estabelecimento caso os benefícios não sejam alinhados com a maior parte dos serviços realizados no local.
Dessa forma, é preciso atentar-se aos parâmetros de trabalho dos equipamentos, levando em consideração a velocidade e a quantidade de vidro a ser removida das bordas. Outro ponto de atenção é que, se os maquinários não estiverem configurados corretamente, as chapas poderão receber pressões erradas e ter o processo comprometido. Se o volume for maior que o necessário, sua vida útil será comprometida e, se receber menos do que é recomendado, afetará seu polimento.
Quando abordamos o tema lapidação, é importante ter em mente que muitos fabricantes de peças fornecem chapas já lapidadas e na medida ideal para o projeto que está sendo executado. Vale checar com as empresas parceiras de sua vidraçaria como este serviço é disponibilizado.
Antes da modernização em grandes vidraçarias ou fabricantes, o processo de lapidação era feito com discos de ferro fundido com areia ou pedra.
A lapidação manual é mais utilizada para processos menores realizados na própria vidraçaria. Acontece quando o técnico corta a chapa para instalações mais simples e efetua a lapidação de suas bordas com ferramentas de uso prático. Geralmente, funciona para peças menores e de fácil manuseio.
O mercado oferece dois tipos de modelos automáticos, as lapidadoras periféricas e o padrão estilo copo. Analisaremos ambos os sistemas e suas individualidades.
Opções consideradas mais antigas no mercado, as lapidadoras periféricas permitem a lapidação em diversos formatos de borda. O processo se dá através da substituição do conjunto de rebolos para cada espessura e formato. A ferramenta também proporciona um ótimo acabamento reto.
Assim, elas apresentam baixo custo, acabamento razoável e alto índice de manutenção. Como principal ponto positivo, a velocidade de produção é de 10% a 20% maior que o processo manual.
Estes dependem de um nível maior de investimento, isso porque oferecem opções de acabamento de acordo com a configuração da máquina e com baixo índice de manutenção. Além do tipo retilíneo, ainda existem as lapidadoras bilaterais que são recomendadas para vidraçarias e fabricantes que procuram linhas 100% automatizadas com produção em série.
As lapidadoras tipo copo estão se tornando maioria no mercado por oferecerem acabamentos mais próximos do desejado.
Antes de seguirmos, vale esclarecer que lapidadoras são as ferramentas responsáveis por dar acabamento ao vidro com agilidade. Fazem parte deste conjunto de peças, os seguintes utensílios:
Para obter o material, será preciso contar com um fabricante experiente no segmento e que desenvolva produtos nacionais ou revenda peças importadas. Uma das fabricantes no país é a Italotec.
Reunimos os principais erros cometidos durante a lapidação que podem gerar resultados negativos e desperdícios de chapas.
Lapidadoras tipo copo da Crismach são versáteis e podem ser utilizadas em vidros das mais diversas espessuras sem a necessidade de trocar os rebolos. Para regular, você apenas terá que digitar a espessura desejada no painel e, assim, a máquina se ajusta automaticamente. Rápido e fácil! Além disso, outros pontos positivos são o bom acabamento e brilho final.
Precisa de mais velocidade? Este modelo proporciona excelente acabamento para peças pequenas, médias e grandes e oferece agilidade na operação da mudança de espessuras dos vidros, também sem necessidade de troca do rebolo. Como um diferencial, a máquina atende uma tendência de mercado que é a lapidação reta, mas com boa velocidade de produção.
Retilínea, a máquina tem a manutenção como principal vantagem, pois é possível diminuir a frequência das limpezas das pinças, preservando as peças. Seu sistema é de simples operação, oferece versatilidade na lapidação por trabalhar chapas de 40 x 40 mm até 6.000 x 3.300mm. Ainda como ponto positivo, consegue disponibilizar opcionais que auxiliam em diferentes processos.
Glamatec apresenta uma estrutura robusta em ferro fundido. A caixa de cobertura dos rebolos é feita em aço inox com visor em acrílico, para facilitar as trocas. Além disso, conta com controle de velocidade de transporte variável e amperímetros indicativos independentes para cada motor na área frontal.
A Deway oferece um amplo repertório de lapidadoras periféricas e tipo copo. Os diferenciais destacados pela empresa são a qualidade dos componentes, o treinamento oferecido para operação das máquinas e a assistência técnica. O modelo DZM9PO permite trabalhar com vidros de 3 a 28mm.
Como vimos, a lapidação é um processo utilizado para modelagem do vidro e que além da estética proporciona maior segurança evitando trincas e quebras. Você pode investir em qualificar sua equipe para lapidações manuais e mais simples em sua vidraçaria, buscar por equipamentos específicos que irão automatizar a técnica ou conversar com seus fornecedores a respeito de chapas entregues já lapidadas.
São diversos caminhos, o mais importante é prezar pela qualidade e garantia no momento da instalação e resultado final ao cliente!
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